ALERTA DE SAÚDE PÚBLICA

O perigo de consumir carnes clandestinas

É muito importante sabermos a proced?ncia dos produtos que consumimos isso evita danos a nossa saúde. E a carne em especial merece uma maior atenç?o, devemos observar se o produto foi inspecionado e se traz a garantia de qualidade, além de verificar a cor, odor e textura do produto.

 Há vários riscos de se consumir carnes clandestinas, alem de intoxicaç?es alimentares, ingerir o alimento n?o fiscalizado pode ser a porta de entrada para doenças transmitidas dos animais aos homens, as chamadas zoonoses.

 

Os problemas mais comuns s?o causados por algum as bactérias (Salmonelas e Escherichia Coli) que na ingest?o do alimento contaminado levam a sintomas como enjoos a diarreias graves que pode levar a uma desidrataç?o profunda e até morte. A tuberculose, também é um microrganismo que pode ser encontrado em carnes comercializadas de forma clandestina, e ainda a teníase que é outro risco resultante das más condiç?es sanitárias. A doença, causada por parasitas, geralmente é transmitida pelo consumo de carne contaminada com cisticercos (larvas do verme). Quando mal cozida ou assada, pode causar sérios riscos ao organismo, entre eles problemas nervosos e cegueira.

Assim, para minimizar os riscos, o ideal é comprar a carne embalada e refrigerada, além de verificar se os rótulos do produto apresentam o selo do Serviço de Inspeç?o Federal (SIF), Estadual (SIE) ou dos municipal (SIM). Essa é a melhor forma de garantir a qualidade do produto. Caso n?o se comprove a origem e o registro da carne, ou o produto apresentar conservaç?o imprópria,  o consumidor deve denunciar ao Ministério da Agricultura e a Vigilância Sanitária do Município, para que seja feita a verificaç?o da origem e qualidade do produto oferecido.

 

A proced?ncia dos produtos de origem animal (carne, leite, ovos e seus derivados) é garantida e atestada pelos Médicos Veterinários, ao realizarem a inspeç?o e fiscalizaç?o destes produtos, conforme previsto na legislaç?o (Lei no 5517). Desde a obtenç?o do produto nas propriedades rurais até a chagada na indústria.

 Nos estabelecimentos de abate, a presença diária desses profissionais é obrigatória para a identificaç?o de possíveis doenças, a destinaç?o das peças que possam estar comprometidas e a supervis?o geral dos procedimentos nos abatedouros e a sua manipulaç?o nas agroindústrias de processamento. O animal é submetido a uma série de análises e exames, antes e após o abate, para garantir ao consumidor final um produto de qualidade. S?o as denominadas inspeç?es ante mortem e post mortem.

 

Características que a carne bovina deve conter:

Deve ser vermelha, sem manchas ou pontos escuros,

A carne deve ser moída na presença do comprador. Se for moída previamente, deve estar embalada com rótulo e carimbo de inspeç?o federal, estadual ou municipal. Se estiver sem registro, há o risco de ser uma mistura de sebo, pelancas e aditivos químicos que garantem a cor.

Nunca compre carne bovina em feiras-livres, pois geralmente s?o de proced?ncia clandestina e podem transmitir doenças.

Observe sempre os dois lados da carne, pois pode estar bonita por cima e ruim do outro lado;

Preste atenç?o nas condiç?es de limpeza da superfície onde a carne é cortada, pois o líquido que fica de um pedaço pode contaminar outro.

 

Cuidados com a carne moída:

 A carne moída previamente pode ser a mistura de várias categorias de carne, sobretudo as mais baratas, que s?o vendidas com rótulos de carnes mais nobres, enganando o consumidor. Além disso, pode ser adicionado sulfito ? carne, um aditivo de aspecto semelhante ao sal, que deixa a carne mais avermelhada e com apar?ncia de mais fresca. Além de lesar o consumidor, tal prática pode trazer riscos ? saúde.

 Uma das soluç?es para isso seria escolher o corte e pedir para moer na hora. Dessa maneira, o estabelecimento e o consumidor sabem exatamente de onde aquela carne veio.

 

Fonte: Marcos Treichel/Emerson Pothin 

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 .

 

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