O secretário municipal de Indústria, Comércio e Habitação, Ilo Moraes, confirmou que mais 90 empregos serão gerados em Candelária. Isso porque a Taperapuan Calçados, de Parobé, manifestou interesse de instalar uma linha de produção no município. Segundo ele, a previsão é de que as atividades iniciem no mês de julho. A negociação para atrair essa frente de trabalho começou na última semana e prosseguiu na manhã de terça, 3, quando três diretores da empresa estiveram na cidade para tratar do assunto com o prefeito Lauro Mainardi.

Eles foram recebidos pelo chefe do Executivo candelariense, pelo secretário Moraes e a coordenadora da agência local do Sine (Sistema Nacional de Empregos), Lurdes Ellwanger. Na ocasião, ficou praticamente acertada a instalação no prédio de propriedade da família Radünz, onde funcionava a Artecola, no prolongamento da rua Botucaraí. Em entrevista à Folha, Moraes adiantou que a nova empresa é uma extensão da Interessante Calçados Ltda., também de Parobé, que tem vínculos com a Via Marte. Disse, ainda, que os investidores se mostraram interessados em construir uma unidade em Candelária, motivo pelo qual a prefeitura acenou com a possibilidade de doar um terreno no futuro Distrito Industrial do município.

Na linha de produção que será instalada em Candelária será dado acabamento final aos calçados. "A empresa vai receber o calçado costurado e fará o restante, do acabamento até a embalagem", observou o secretário. Conforme a coordenadora do Sine, órgão responsável por intermediar a contratação da mão de obra local, a seleção para preenchimento das vagas está agendada para o próximo dia 14, às 9h, na agência do Sine, fundos da prefeitura. Segundo explica, 150 pessoas vão realizar as entrevistas. As vagas oferecidas são para as funções de apontador, montador, lixador, passador de cola, colador de sola, pregador de salto, revisor e serviços gerais. A meta da Taperapuan, garante Moraes, é aumentar o número de colaboradores para 400 até o fim deste ano.

MAIS - A linha de produção só não terá serviços de costura pela falta de profissionais capacitados. "Em Candelária não tem o número suficiente de costureiras para atender a demanda da empresa", evidenciou Lurdes, ao informar que em breve os investidores poderiam realizar cursos específicos na área, com vistas a abrir novos postos de trabalho.

Fonte:Folha de Candelaria