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Público aprova programação da festa
07 de Junho de 2010

Público aprova programação da festa

A última edição da festa do Milho & Feijão, neste fim de semana, foi especial para os organizadores e a comunidade candelariense. Os organizadores, mais uma vez, puderam incentivar o cultivo das duas culturas após a safra do fumo - hábito comum a alguns agricultores da região - e a comunidade foi anfitriã de outra promoção importante. É que depois da Expocande, em novembro do ano passado, este foi o primeiro evento de grande porte sediado no Parque Itamar Vezentini.

Promoção da Souza Cruz e Prefeitura de Candelária - com apoio da Emater, Unisc e Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) - a festa reuniu gastronomia, cultura, shows e recreação. Com tantas atrações gratuitas, esta foi a melhor opção de diversão no sábado, 29, e no domingo, 30. Quem foi teve a oportunidade de conferir apresentações especiais, como a de Neto Fagundes, Kleiton & Kledir, Musical Magia, Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul, Orquestra Camerata Porto Alegre e Orquestra da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Também foi possível visitar espaços como a praça de brinquedos e de alimentação, os museus de paleontologia e ciências naturais, a feira de artesanato, o centro cultural do SESI e a escola do chimarrão, além das oficinas de música e de culinária.

Para Delci e Márcio Priebnow, da cidade, que participaram da festa nos dois dias com os filhos Jardel e Felipe, a praça de brinquedos foi o espaço mais visitado. "É bom para as crianças se divertirem. A festa está muito boa e a entrada gratuita traz ainda mais gente", disse Márcio. Os jovens Márcio e Luciane Haetinger e Everaldo e Josiane Severo, também da cidade, igualmente destacaram os espaços para as crianças, mas sentiram falta de música em ambientes alternativos. "Podia ter música ao vivo na praça de alimentação, não só no ginásio durante os shows, mas a programação está boa", disse Everaldo. Na avaliação de Rosélia Roos, que estava acompanhada da filha Jéssica, a exposição de produtos poderia ter recebido um incremento. "Visitamos tudo, a programação está bem variada. Só o número de produtos expostos é que poderia ser maior", observou Rosélia.

Elogios à programação também foram feitos por Danilo e Adriana Prestes, da cidade. Eles estiveram na festa com os filhos, no domingo à tarde, e se disseram satisfeitos com tudo que viram. A organização foi destacada por Carmelita e Marli Schmidt Auler. "Está tudo ótimo, mas os shows musicais poderiam ter sido mais cedo", sugeriu Marli. Já Carmem Lúcia Landskron, da Linha Palmeira, considerou a festa muito propícia para as pessoas do interior em função do destaque das culturas de milho e feijão. "Acho que é uma festa que tem a cara do povo candelariense. Visitei todos os espaços, as atrações estão ótimas, mas ainda poderia ter tido música ao vivo, durante o dia, em espaços alternativos".


EXTRA - Houve, ainda, quem estranhou a pouca quantidade de lanches feitos com milho e feijão na praça de alimentação. Como dica: caldo de feijão, pipoca e milho cozido.

Entre sugestões e elogios, o balanço da festa foi favorável para o público.


MUSEUS - Os visitantes da Festa do Milho & Feijão também tiveram uma oportunidade de aprendizado diferente, junto ao Museu de Ciências Naturais, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), e Museu de Candelária, instalados junto ao Parque Itamar Vezentini, nos dois dias do evento. Os espaços atraíram um bom público, formado principalmente por estudantes, professores, pais e avós.

No Museu da Ulbra, os visitantes puderam conhecer a viagem do naturalista britânico Charles Darwin pela América do Sul e aprender mais sobre assuntos de ciências naturais, que apresentaram uma discussão sobre a fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul, além de conteúdos de Anatomia Comparada. "Eles permitem compreender a evolução da estrutura dos vertebrados, como sapos, aves, mamíferos e serpentes; animais peçonhentos e insetos que habitam o Estado", explicou o coordenador do Museu, Alexandre Christoff. Na sua avaliação, a visitação superou expectativas. "Tivemos a presença de públicos distintos, tanto de professores e estudantes bem como da própria comunidade que veio prestigiar a exposição. A curiosidade trouxe ao Museu desde crianças até avós e a receptividade foi excelente", comemorou.


PRÉ-HISTÓRIA - No mesmo pavilhão onde se instalou o Museu da Ulbra, o Museu de Candelária apresentou aos visitantes da festa animais extintos no período Triássico, entre 220 a 230 milhões de anos. "O bom fluxo de pessoas aliado à curiosidade trouxe um ótimo público ao Museu", destacou o curador Carlos Rodrigues. Com nove cenários e mais de uma dezena de animais, os visitantes igualmente puderam conferir a evolução do planeta - e a formação da vida - em um painel interativo. "Não somente as crianças, mas os pais também gostaram muito das exposições", avaliou ele. "Nestes momentos que temos oportunidade de mostrar à comunidade o trabalho que desenvolvemos no município de Candelária", ressaltou ele.

Fonte:Folha de Candelaria








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