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Prorrogada a campanha de vacinação contra a pólio
22 de Setembro de 2009

Prorrogada a campanha de vacinação contra a pólio

Os pais e responsáveis de crianças com menos de cinco anos terão mais uma semana para vacinarem seus filhos em uma das Unidades de Saúde da sede ou junto às Estratégias de Saúde da Família - ESFs. A segunda etapa da campanha nacional, que terminaria no sábado, 19, foi prorrogada até a próxima sexta-feira, 25, porque o índice de cobertura de 95% não foi alcançado. Em Candelária, a meta era de imunizar 1.954 das 2.057 crianças menores de cinco anos, mas apenas 1.765 foram levadas aos locais de vacinação. O número representa 85% do contingente, o que significa que 103 não receberam as gotinhas.

Mesmo que a vacina não tenha contraindicações e seja gratuita, muitos pais ou responsáveis por crianças não se atentaram para a importância da prevenção. O Brasil não registra nenhum caso de Paralisia Infantil desde 1989, mas a gotinha contra a poliomielite é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da doença, que foi de alta incidência no país em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano. "Como a pólio ainda existe em outros países do mundo, existe o perigo de ser reintroduzida no Brasil, e é exatamente por isso que realizamos duas coberturas vacinais a cada ano", explica Melissa Radtke, enfermeira responsável pelo setor de epidemiologia da secretaria de Saúde de Candelária. A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido








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